domingo, 6 de novembro de 2011


Já era tarde da noite, ela rolava na cama, queria dormir, mas ele não saia do seu pensamento, ele não a deixava, escutando música como quem quer fugir do mundo, cada palavra que ouvia podia traduzir seu amor de alguma forma, mas não podia traduzir tudo, seus olhos se encheram de lágrimas, seu sorriso não cessava, era uma mistura de sentimentos que outrora ela não viria a decifrar, tão pouco agora, lembrava do quanto o amava, e o quanto não saberia mais viver sem ele, não sabia se tudo aquilo era real, mas queria que essa sensação nunca acabasse, queria ser feliz ao lado dele e distância nenhuma destruiria o que ela sentia por ele, ela seria capaz de viver na pura insanidade que o amor oferece apenas por ele, não havia medidas, não havia valores, havia sentimentos, recíprocos e verdadeiros, aquele nó na garganta, ela sentia que não conseguiria passar nem mais um dia longe dele, teria que ser forte, paciente e esperar o dia do seu encontro, seu peito apelava, gritava de dor, ela queria ter ele, ao seu lado, queria poder sentir ao menos uma vez seu abraço, seu beijo, seu toque, ah, aquela menina, só precisava dele, só precisava de alguém para cuidar dela, seu rosto brandava as lágrimas que saiam dos seus olhos cansados, ela os fechava e podia senti-lo, ela o amava, ela os fechava e podia enfim encontrá-lo, ela sonhava.

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