sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Me viro e fico de costas, tiro minha blusa, deixo que você com o cinto marque minhas costas que é branca e virgem de arranhões ou de qualquer outra coisa que podesse me ferir, me marque, coloque suas iniciais, faça um código em barras, como preferir, não basta me machucar com palavras, quero que fira a meu corpo, afinal eu sou propriedade sua, não é mesmo?
Todos nós somos produção independente, mas não é o que eu penso agora, não é o que eu sou agora.
É tão mais fácil abaixar a cabeça e aceitar as coisas como são, aceitar suas ordens e suas palavras. Qual é a sensação de a ditadura ter acabado? Porque eu ainda a estou vivendo.
Ironia e hipocrisia, que tipo de pessoa você é? Pergunta sobre meus sentimentos, mas quando eu erro, surge a oportunidade e você me grita, me desrespeita, eu não me conformo e vou de confronto, mas que chances eu tenho? Eu sou propriedade sua.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Você deveria estar aqui, só assim eu não precisaria passar pelo o que eu passo, sofrer o que eu sofro e não é culpa sua e sim da distância, viva ao tempo.
E lá no fundo uma coisinha se escondendo. "Não foges". Pintando o ceú de vermelho, laranja e se misturando ao azul dessa imensidão. "Não foges que eu ainda não cheguei em ti".
"Isso é bom", disse a menina que já provou outro sabor que não o dele.
"Estou ansioso", disse o menino que iria provar outro sabor que não o dela.
E assim seguiram seus caminhos e entenderam que suas linhas apenas se cruzaram e não se firmaram, logo se desfizeram os laços.