Me viro e fico de costas, tiro minha blusa, deixo que você com o cinto marque minhas costas que é branca e virgem de arranhões ou de qualquer outra coisa que podesse me ferir, me marque, coloque suas iniciais, faça um código em barras, como preferir, não basta me machucar com palavras, quero que fira a meu corpo, afinal eu sou propriedade sua, não é mesmo?
Todos nós somos produção independente, mas não é o que eu penso agora, não é o que eu sou agora.
É tão mais fácil abaixar a cabeça e aceitar as coisas como são, aceitar suas ordens e suas palavras. Qual é a sensação de a ditadura ter acabado? Porque eu ainda a estou vivendo.
Ironia e hipocrisia, que tipo de pessoa você é? Pergunta sobre meus sentimentos, mas quando eu erro, surge a oportunidade e você me grita, me desrespeita, eu não me conformo e vou de confronto, mas que chances eu tenho? Eu sou propriedade sua.
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