Essa é uma história sobre uma pessoa que não se esforçava para nada na vida.
Achava legal passar os dias a vegetar de sua forma, no seu computador, fazendo as coisas que achava legal, dormindo e lendo apenas o que era conveniente, o que isso lhe deixava em um mundo restrito.
Saia com os amigos, ria, fumava narguilé e achava tudo muito lindo. De vez em quando bebia e enchia a cara, quebrava tudo que via pela frente, inclusive a quem ela importava.
Essa pessoa não queria estudar, achava tudo sempre muito chato, mas se fosse para tirar brincadeira com os outros era a primeira a se pronunciar, se fosse para tratar de besteiras era a primeira a falar.
Quando foi um belo dia essa pessoa se apaixonou perdidamente e achava que a vida se encarregaria de fazer tudo, ela nada fazia, ou achava que o que fazia já era muito.
De fato o amor é muito lindo, mudou algumas coisas, diminui alguns hábitos.
Mas quando se passara muito tempo ela mostrou quem sempre ela foi, de nada lhe adiantou o amor.
De muito triste o amor foi embora, magoado, deixou a pessoa sozinha, que acreditava também estar triste, mas a verdade é que o amor não a fez nada, pois continuou a mesma pessoa de antes: com os mesmos hábitos, parada diante da vida.
E eu me pergunto: será que essa pessoa não percebe o quão ela está sempre errada?
De deixar quem gosta ir embora, de ser alheia a vida como sempre é.
Mas essa pessoa não percebeu ainda o quão ela pode ser grandiosa e se nem o amor conseguiu mostrar, que pena então, a vida há de mostrar tão drasticamente outrora.
Ps: Não nos responsabilizamos por nenhum sentimento ferido, ou se você acha que isso tem haver com você. Esse texto foi inspirado simplesmente em um personagem de seriado, que a escritora(linda e maravilhosa) está viciada. Boa leitura, leitores lindos!