Sou mulher e tenho 16 anos.
Olhar para o passado e ver que hoje estou num barco, com rumo, mas sempre desviando da rota.
Eu não espero nada de ninguém, tão pouco da minha casa.
Penteio meus cabelos grisalhos, ainda nem sou maior de idade.
Prevejo melhoras, é da experiência que tiro essa observação.
Não é a mídia que esconde as verdades desse Brasil que vai bancar esses jovens de barbas longas e cabelos grisalhos.
Questionar-se é necessário. De todos os livros que já li, de todas as poeiras que tirei de suas capas, até a beleza é duvidosa. Bonito para quem? A quem interessa o belo?
Bebendo uma bebida quente, tentando entender as incógnitas que nunca há de me deixarem e conversando com outros velhos, um poucos mais novos, 22 anos apenas, mas também velhos: qual o significado dessas letras de rock?
Fumando com uns outros amigos e perdendo em mim o que nunca encontrei: a sanidade.
Da vida, do que levo, de tudo que faço nunca me arrependi e nem hei de me arrepender.
De todas as saudades e tapas que levei: fazer o bem sem olhar a quem.
E que a única coisa que te derrube seja a tal da ressaca vinda daquela cachaça de outros pensamentos.
Ninguém há de ser melhor do que ti, nem tão pouco tu há de ser melhor que ninguém.
Talvez vivendo um dia de cada vez você também crie barba.
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