segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Inibria o amor quem há em mim

Eu posso sentir o cheiro do feromônio inebriando a casa. 
Escutar seus passos, você, sei cheiro chegando casa vez perto de mim.
Como forte que sou, não gosto de vinho, e então você me entrega um copo de cachaça, tomo um gole, dois, três, quatro e você já está ansioso.
No quinto gole você já esquece de me esperar, beija meu pescoço, me segura forte, me acaricia.
Está tocando Aerosmith, você sabe muito bem que rock escolher para cada humor meu. Você conhece tão bem a minha mente quanto conhece o meu corpo. 
Você começa a me beijar, calorosamente, eu retribuo os beijos, as carícias, as mãos fortes.
Me senta em cima da mesa, tira minha blusa, mas você já está sem, está apenas com uma calça longa de algodão, bem confortável.
Nós continuamos nos amando mais forte.
Eu me levanto, Aerosmith ainda está a tocar, o que me leva a dançar para você, fazendo suas mãos passarem por o meu corpo, por minhas curvas. Enquanto meus quadris se movimentam no ritmo da música, de um lado para o outro, você os segura e os aperta forte me desejando casa vez mais. Eu fico de costas para você, dançando mais e mais para você, enquanto você tem a oportunidade de acompanhar a dança não só com os olhos, mas com o seu corpo e suas mãos.
E assim eu vou te levando até o quarto, e tiro toda a minha roupa para você, ainda acompanhando a música, mas não só tiro a minha como faço questão de tirar a sua. 
Por mais que a gente sempre acabe no chão, poderíamos começar pela cama. 
Aí então começa o frenesi.
Mãos, unhas, dentes, boca abertas, bem abertas para gemer, gritar, recuperar o ar.
Suor, curvas, músculos, veias, carne, força, prazer.
Posições, paixões, vai e vem, rola, mudar, fazer.
Oscilações, paradas, continuações, aumenta, diminui, não para.
Continua... 

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