E se o universo por melhor achar que nos traga de volta ao que éramos.
Como será possível dois corpos que se escolheram biologicamente, sim, produzíamos cheiros específicos para atrair um ao outro, o universo vir e bagunçar de alguma (pior) forma?
Como pode ter sido amor ao primeiro beijo e fim até a última instância?
Como funciona a intensidade se não é recíproca?
Como culpar tudo menos a você?
Mas então não será você, e sim, o universo?
Afinal, tentativas de driblar o inevitável estão jogadas ao chão deixando um rastro do que sobrou da gente.
Até onde eu tive culpa?
E o coração que bate na mesma frequência que o seu? Será um embate entre a consciência e o universo?
E eu que não sei dizer adeus, tão pouco sei não amar.
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