E toda vez que você tentava me abraçar eu como água, ou poeira, ou vento, escorregava entre os seus dedos, descia pelo o seu corpo e como uma sombra apenas passava e se desfazia, mas você estava de olhos fechados, de braços fechados, você se abraçava e achava que me tinha.
Seus planos eram tão pequenos para os meus tão grandes, você não aceitava as verdades da vida, você não aceitava as verdades, eu me machucava, você se machucava por antecedência.
Não tive culpa por todos os buracos que você preenchia comigo, a dependência te tornou outro, iludido. Não tive culpa por nada, era só ilusão.
Eu não queria me prender, porém você achava que me prendia.
Mas esquece disso tudo, afinal você nunca entenderia.
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