quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Vida. É engraçado como essa palavra no seu termo sintético tem apenas um significado, mas para os pensantes é um mistério, é muito mais do que alguns significados. Viver.
E quantas vidas podem haver em uma só vida? Quantas vezes eu posso amar um só alguém? Quantas vezes eu posso amar?
A lua começa grande e amarela, as nuvens não estão muito escuras, belo contraste que o céu traz consigo. Uma praça toda iluminada por luzes verdes, um banco, eu e você . Dar amor e carinho não tem haver com tempo, tem haver com intensidade. Nossa amizade brotou e cresceu de uma forma enigmática, muito rápida. Destino? É besteira envolver religião nesses assuntos, deixa eu culpar a natureza que faz mais sentido.
Nossos sorrisos e idiotices, tudo simples como deve ser e foi.
Sabia que eu sei sambar? Você não sabia, mas descobriu, também descobriu que a gente tinha tudo haver, e me pediu um beijo, então um beijo aconteceu.
A lua branca e menor, as nuvens mais escuras, um novo contraste, mesmo assim ainda belo.
"Dê uma chance para a vida". E eu que me dizia tão Carpe Diem me vi hipócrita por pensar que chance eu poderia dar, mas as coisas nunca foram tão simples na prática do que quando são ditas.
Eu me sentia tão bem, nada daquilo poderia acabar, o mundo bem que poderia explodir e nada mais sobrar, nossas cinzas ficariam eternizadas com aquele nosso momento. O mundo bem que poderia explodir.

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