sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

-Eu te amo.
Não precisava de mais nada. Os mesmos lábios que dissera aquilo agora beijavam outros lábios, os mesmo que sorriam e amavam mais.
Corpos colados, braços entrelaçados, coração acanhado. Um céu estrelado que acompanhava o amor. O amor que vinha de brinde com as pequenas sensações, deliciosas.
O vento frio que não conseguia nos esfriar, apenas levava para outras direções o nosso cheiro.
Meus olhos admirando os seus, os seus me intimidando. Aquela vergonha gostosa, vergonha de alguém que te conhece por inteira, mas mesmo assim te faz ficar vermelha a cada olhar intenso.
Não haveria melhor som do que os estalos dos nossos beijos, da nossa respiração ofegante, nosso coração.
Não haveria fim a partir dali. Só noites.

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