Nada me matou mais naquela noite do que a solidão.
Uma mesa com provas e notas que me julgavam o tempo todo.
Minhas mãos no meu rosto tentando conter as lágrimas e o barulho do meu choro que ecoava no meu quarto vazio e silencioso.
Meu coração apertado, só necessitava de um abraço para eu acreditar que tinha alguém por mim, alguém que me protegesse de tudo que vivo.
Mas ninguém precisaria saber das minhas inquietações, do meu desespero, das coisas que sinto falta.
Acho que nunca me senti tão sozinha. Talvez me decepcionasse o fato de que quem estava ao meu lado e por esse alguém eu tudo fazia, nem se quer retribuía metade do que eu esperava.
Talvez naquele dia não fosse o dia em que tudo daria certo, mas sim um dia normal como outro qualquer.
Naquele noite eu era vazia, vibrava a solidão.
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