Não tinha medo do escuro.
A chuva tinha passado, mesmo assim o chão ainda estava molhado. Deitou e não sinta frio.
Deixara de ser quente há umas duas horas atrás.
Se confundia com a noite vazia.
Se até ele tinha a deixado, entendia então que a solidão de tudo lhe valia.
Procurava ainda encontrar alguma estrela no céu também sozinha, mas ele ainda estava nublado e negro.
Era incrível como o céu e ela se entendiam.
Sempre foi assim, um adeus era um passe para aceitar sua solidão, que às vezes ficava esquecida.
E não tem mais onde ou como ela o procurar, dentro dela nem sabia mais o que existia.
Se levantou e dançou com a solidão.
E nem o vento quis ficar.
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