quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Corpos errantes e tão certos

E é quando eu olho nos teus olhos e depois fecho os meus, e toco os  teus lábios delicadamente e logo me vem o desejo de te ter.
E minha boca escorrega pela tua face, meus lábios deslizam pelo teu pescoço, minha língua toca tua pele, minha mão toca tua nuca e minhas unhas acariciam procurando o caminho das tuas costas nuas.
Tuas mãos nas minhas curvas, nossas roupas no chão, nossa cabeça tão longe, o teu corpo em mim. 
Tua boca em meus seios, o meu corpo sobe e desce desejando mais o teu.
Minha carne estremece e tuas mãos másculas a me segurar, me levando sempre para mais perto do teu corpo e me fazendo perder o ar. 
Perdendo os sentidos a cada segundo, e a cada passo que me faz enlouquecer. 
Me encontrando e me perdendo no teu abraço, mudando de emoção para não me perder. 
Me descobrindo toda tua e no acelerar dos corpos, do coração, a minha boca entreaberta, os meus olhos fechados só para sentir melhor o que o nosso amor tem para nos oferecer. 
E esse é o meu último gemido, antes do teu corpo cair junto ao meu lado e dormirmos até o amanhecer. 

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