segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


O esmalte já estava saindo, o vermelho das unhas já estava indo embora, tocando a mesa, um dedo de cada vez, o pé batendo no chão, impaciente, algo a atormentava, era uma necessidade, precisava sair dali, ela não se resumia ao seu quarto, mas era ali que se encontrava, lá fora apenas o sopo frio da madrugada, talvez ficar ali fosse a única opção, mas porque não criar suas próprias alternativas? Um lápis, um caderno em branco, um chá bem quente e um casaco, abria os olhos e ganhava a imensidão das estrelas, abria a mente e viajava por onde queria, libertava-se.

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