Qual é o meu problema? Todos, tudo, nada, você. Como já dizia Cazuza ’ todo mundo tem um ponto fraco, você é meu. ’ Talvez seja aí o meu erro, se importar de mais com que se importa de menos comigo. Sigo insistindo nesse erro, mas estou tentando mudar.
... o abraço contínuo se afrouxa um pouco e são os rostos que, lenta e ternamente, se tocam. Primeiro as testas, depois as frontes e bochechas. Estas, tanto de um quanto do outro, revelam-se mornas e úmidas. São lágrimas que correm. Não se saberá quem começou primeiro, mas o fato é que ambos choram. Dois olhos dele, dois dela, quatro minas que, no escuro, vertem, já entre soluços, uma pequena cascata de água quente. E se tocam os narizes, e se tocam os queixos. E os lábios. Enfim se tocam os lábios.
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