quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Rosto molhado, cabeça prestes a explodir. Tudo está uma merda. Crises existenciais constantes só por saber quem você é. Genócidio e blasfêmia. Uma voz rouca, nada grita, tudo precisa. Gritos que não se propagam. Lágrimas que não comovem. Tudo normal. Algo diferente, ridículo. Procurar sentido nas coisas e não achar. Ter medo das pessoas ao seu redor. Não ter medo de nada. Salvar a todos e não se salvar. O sangue escorrendo pelas verdades, as verdades voando e atigindo brutalmente a quem não devia, mas sim. Silêncio que mata. Morte que não se sente falta. Podridão que não se vê. Rasgar e escorrer, você.
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