sábado, 15 de junho de 2013

De tudo que vejo da vida são palavras. De tudo que me acontece são meus textos e são músicas.
Minha vida é o meu livro, o mais dramático e problemático possível.
De todas os capítulos que escrevi, e das noites que escondi, me vejo agora sozinha, nem mesmo estou só.
Da vida o que levo são lembranças, ensinamentos, e dores para que eu não esqueça o que eu tenho que realmente dar valor.
E do amor? O que eu levo? O que eu pretendo levar?
O amor é a coisa mais linda que alguém pode ter na sua vida. Eu desejo do fundo do meu coração que você possa amar alguém um dia... Vai doer, mas mesmo assim é lindo.
E o que me importa agora estar falando isso? Eu estou sozinha. Mas que saudades que eu sinto daquele nó na garganta, daquele frio na barriga e a expectativa de que o que eu vá falar seja certo.
Procuro aquela falta de fôlego ao falar desse alguém especial. E chorar ao ouvir músicas românticas.
Amar é tão bom...
Mas ele foi embora, e eu o deixei ir. Se ele não aprendeu comigo, ele vai aprender com a vida. Nada na vida é só o amor.
Eu não me sinto satisfeita, não acho que tenha acabado. Acabou um capítulo, vai ficar esquecido por um tempo por o meu próprio bem, mas quando ele aprender o que tiver de aprender e se for para ser, continuaremos o nosso capítulo.
E a vida me mostra como ela é mar, como ela me leva e me traz, como ela me leva coisas e me traz lembranças.
E que depois do horizonte, existe um lindo pôr-do-sol, e então, vamos assistir juntos?

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