sexta-feira, 28 de junho de 2013

Para não morrer sufocada...

Eu escrevo para não chorar, ou para chorar pelo papel.
Eu escrevo para sobreviver, para tirar de dentro de mim tudo que me corrói, que tenta me matar, tudo que me mata.
Eu deveria ficar sozinha por um tempo e provavelmente eu me mataria, mas e daí? Se eu morro às vezes, quase que todo dia.
Eu não consigo me acostumar com um relacionamento amoroso, eu não me encaixo como deveria.
Eu parei de acreditar nisso há tempos e você foi o único que me fez acreditar, mas como acreditar novamente em algo que era para sempre e simplesmente acabou?
Me diz o motivo de eu não ter voltado atrás.
Me explica quem eu sou, para onde vou e por que fiz. 
Me explica por que eu sofro tanto e nada nunca parece se encaixar comigo.
E quando eu estou perto eu gosto e distante tanto faz.
Qual essa minha necessidade de quebrar sempre tudo ao meio, e a qual fim eu quero chegar? 
E de todos os sentimentos que guardei, será que existe a possibilidade deles oxidarem?
Eu finalmente consigo tudo que sempre sonhei e você está aí, alheio a tudo, alheio a mim.
E todas as pessoas, de todas as vidas, eu vou ser sempre a menina que luta, que grita, mas se sente deslocada e prefere estar em um mundo só dela. 
(E isso tudo são tentativas de sobrevivência) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário