É o "eu quero te assumir, mas vá embora".
É o "eu te odeio, mas não solta minha mão".
Te odeio por todas as coisas que me faz sentir, assim como minhas bochechas vermelhas ao sorrir para ti.
Assim como os dedos entrelaçados sem jeito, ou as mãos errantes naquele escuro cheio de gente. Como a boca entreaberta, e o ofegar no ouvido.
Assim como tudo acontece e tudo vai-e-vem, sem pedir licença, ou sem mais julgamentos, sem nenhuma pressão ou os motivos de estar ali.
Mas eu olho de novo e é só o mar.
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