terça-feira, 12 de junho de 2012

E se eu soubesse como ao menos poder organizar um pouco isso aqui. Se minha mente não é uma mente esquizofrênica, ela chega bem perto disso. Totalmente egoísta ao me perder em mim mesma. Querer me encontrar e só descobrir mais confusão, nem chorar mais, pois as lágrimas de nada adiantam, não é frieza e sim que isso é desnecessário.
Tentar escrever e não dizer nada, perder-se mais uma vez.
A vida passa tão depressa e tu nem vê, as coisas perfeitas se tornam tocáveis e destrutíveis também, o impossível se torna possível e o improvável provavelmente já aconteceu. Tu passa tua vida acreditando em uma única coisa para no final tu entender que existia outras mil e tu as perdeu. Tu pensa que a vida só vai te trazer coisas ruins e as boas será exceção, ou até mesmo o contrário. Tu também acredita nos outros e esquece do que é bom pra ti. Tu te engana todo dia, mas todo dia é muito tempo e dessa forma nós podemos mudar.

domingo, 3 de junho de 2012


Um jantar à luz de velas e uma cama cheia de pétalas de rosas.
Uma lingerie sexy e um ar de misteriosa.
Cada um com suas armas e segredos, cada um com seu jeito próprio.
"Decifra-me ou devoro-te", é um desafio, estamos num jogo.
Um bom vinho e uma comida afrodisíaca, ele com aquele perfume, "Ah! Que desejo.".
Troca de olhares, sorrisos, lábios, troca de sabores, um beijo.
Depois de satisfeitos, queremos satisfazer outros desejos.
É só o tempo de chegarmos até o quarto e já nos perdemos, não sabemos quem somos, nem a quem pertecemos.
Não nos resta muita roupa e o pouco que nos resta em segundos se vai, cada beijo, um toque, cada toque um deslizar, nossas mãos tão certas que se tornam errantes.
Nossos corpos nús se tocando, puro êxtase, arrepiar, suspiros, língua, pele.
Nos tornamos um só, ninguém se domina mais, é uma troca de calor, mas como há troca se apenas somos um só?
Somos chama ardente, somos gemidos, fazemos diferente.
É o suor escorrendo por nossas curvas, o revirar dos nossos olhos, a boca entreaberta, o meu arranhar nas tuas costas.
É um momento tão nosso, tão único que poderíamos repetir e mesmo assim fazer tudo diferente, teria o mesmo gosto, cada vez um novo sabor, afinal estamos falando de nós.