sábado, 23 de agosto de 2014

Relatos do primeiro dia

Caro leitor, eu estou passando por uma parte dificultuosa da minha vida.
Eu não sei se eu nasci para amar um só alguém ou se nasci para ficar sozinha.
Mas minha relação está desgastada, eu não sei mais o que fazer.
O fato é que eu estou tão perdida em todas as aéreas da minha vida.
Sabe o que é mais frustrante? Você vê quem te machuca se dar bem e você, pobre de tão inocente, só se ferra.
Parece que a vida faz de propósito, "seja boa, mas você vai sofrer".
Já passei por tantos processos de aceitação, sempre acho que tenho que aceitar o que a vida me proprorciona, não que eu vá aceitar tudo, mas quando eu tento, tento, tento mudar e nada resolvo, eu acho que é para ser assim mesmo. 
Porém alguns dias depois eu esqueça que eu aceitei e volte a tentar.
Estou no primeiro dia de um tempo que eu pedi a ele, e só me vem questionamentos do que eu sou, para onde eu vou e de onde eu vim. Faz parte do processo.
Eu ainda o amo, outro fato.
Eu estou escutando e sei que vou escutar pelo resto da tarde "Diamonds are forever" na interpretação de Arctic Monkeys. E acredite, eu não enjôo. 
No momento eu me sinto perdida, mas não me sinto triste, nem alegre, me sinto "sei lá".
Já pensei no término várias vezes, e toda vez que penso, penso também na minha família, no que a gente construiu de bom um para o outro, em mim, nele. São vários fatores que me levam sempre a me questionar se o término é o melhor.
Eu nunca tive tanto problema para terminar um relacionamento, mas esse eu tenho. 
E eu tenho que pensar em mim também, no que eu passei por causa dele, como ele ainda faz merda, como eu estou magoada, como eu não consegui perdoar muita coisa, como eu sempre acho que eu fiz mais por ele do que ele está tentando fazer por mim.
Ah! Outra coisa! Ele não está tentando me reconquistar, e isso está me matando. Porque é como se eu tivesse um melhor amigo que não se esforça para fazer merda comigo e só. Não tem a mesma paixão do começo. 
Existem tantas coisas que me matam.
Eu não desejo a ninguém o que eu estou passando. Eu não queria estar passando por nada disso. 
Isso fode comigo de várias maneiras. 
Eu espero que tudo isso acabe em breve, toda essa agonia, todas essas dúvidas, eu realmente não pretendo continuar assim por muito tempo. Já aguentei tanto. Não aguento tanto mais. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Inibria o amor quem há em mim

Eu posso sentir o cheiro do feromônio inebriando a casa. 
Escutar seus passos, você, sei cheiro chegando casa vez perto de mim.
Como forte que sou, não gosto de vinho, e então você me entrega um copo de cachaça, tomo um gole, dois, três, quatro e você já está ansioso.
No quinto gole você já esquece de me esperar, beija meu pescoço, me segura forte, me acaricia.
Está tocando Aerosmith, você sabe muito bem que rock escolher para cada humor meu. Você conhece tão bem a minha mente quanto conhece o meu corpo. 
Você começa a me beijar, calorosamente, eu retribuo os beijos, as carícias, as mãos fortes.
Me senta em cima da mesa, tira minha blusa, mas você já está sem, está apenas com uma calça longa de algodão, bem confortável.
Nós continuamos nos amando mais forte.
Eu me levanto, Aerosmith ainda está a tocar, o que me leva a dançar para você, fazendo suas mãos passarem por o meu corpo, por minhas curvas. Enquanto meus quadris se movimentam no ritmo da música, de um lado para o outro, você os segura e os aperta forte me desejando casa vez mais. Eu fico de costas para você, dançando mais e mais para você, enquanto você tem a oportunidade de acompanhar a dança não só com os olhos, mas com o seu corpo e suas mãos.
E assim eu vou te levando até o quarto, e tiro toda a minha roupa para você, ainda acompanhando a música, mas não só tiro a minha como faço questão de tirar a sua. 
Por mais que a gente sempre acabe no chão, poderíamos começar pela cama. 
Aí então começa o frenesi.
Mãos, unhas, dentes, boca abertas, bem abertas para gemer, gritar, recuperar o ar.
Suor, curvas, músculos, veias, carne, força, prazer.
Posições, paixões, vai e vem, rola, mudar, fazer.
Oscilações, paradas, continuações, aumenta, diminui, não para.
Continua...